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quarta-feira, abril 25

Achismo incoerente!

   Muitos em pleno século XXI "acham" que índios, não tem ideias próprias. Ou seja, que índio não tem "cérebro".? Tão insignificante um 'achismo' déficite de conhecimento não é mesmo?
   Bom, partindo do princípio lógico, seria então, todas as pessoas não terem nem se quer uma ideia própria. Sim! Até porque, para que um ser humano tenha um raciocínio lógico, teria que estar, pelo menos, com a parte dos seus neurônios em funcionamento constante. Afinal, o que nos fazem pensar e repensar em algo, é exatamente o nosso cérebro finito. Mas, deixando de lado essa lógica simples, e ser mais objetivo, o que faz uma pessoa ter esse conceito é simplesmente uma palavrinha mágica, uma palavra que ninguém diz ter ou ser: PRECONCEITO e PRECONCEITUOSO!
  Em meio ao mundo de novas mudanças, de tecnologia avançados e até mesmo o NOVO MUNDO, o tão sonhado futuro, mas nada mudou de fato! Correria, pressa, estresse e etc. E o que isso tudo tem haver? Então, será essa a justificativa tão incoerente para explicar o esquecimento da reforma da sociedade, da reforma dos conceitos e da reforma da justiça? Apenas, enchendo a visão da sociedade com bens materiais, alienando-os com o tão sonhado futuro!? O futuro cheio de ego chegou! Esquecendo da reforma do caráter, da coletividade, da dignidade, dos direitos, do respeito, das leis e da liberdade.
  Aí você se pergunta: mas o que isso tem haver com os assuntos indígenas?
Examente tudo isso dito antes, o ego, o achismo incoerente, as novas mudanças, onde a sociedade que se diz ser superior, civilizado, autoritário, que se declara como dono da terra, dono de tudo e de todos. Sim! A sociedade afirma, que os povos indígenas são atrasos na economia, mão-de-obra anti-econômica, burros, inúteis e indigentes, assim, desrespeitando-os, ferindo seus direitos assegurado pelo estado corrupto.
  Nesse pensamento finito, de pessoas finitas, de pessoas déficites de conhecimento básico, até por exemplo na soma de: 1+1=2. deixa claro que não passa de um ignorante, arrogante, pois nem percebe que ele é o verdadeiro atraso e atrasado na "sociedade.
  Afinal, nós índios, não precisamos ser aceitos, mas sim, ser respeitados!

Autor: Mairu Hakuwi Kuady

19 de Abril Dia Do Índio


  Hoje vivemos num mundo onde há pessoas individualistas, pois convivemos com fatos do Dia-a-Dia  que ocorrem ao decorrer desses tempos. Ouvindo más e boas notícias. Apesar disso, comemoramos todos os anos, no dia 19 de Abril, o Dia do Índio, esta data comemorativa foi criada em 1943 pelo presidente Getúlio Vargas. Neste dia do ano, ocorrem vários eventos, dedicados especialmente à valorização da cultura indígena.
 
  Todos os anos são realizadas apresentações na escola da aldeia. Sendo assim, é organizado pela direção da escola, e, pelo Cacique da Comunidade, essa da comemorativa é também, lembrado em escolas das cidades. Cada Aldeia  faz programações diferentes das outras. 

  São realizadas apresentações com participação de toda a comunidade da Aldeia, é... as apresentações se tratam da valorização da cultura indígena Karajá, pois esse é o foco principal.

  Digo apresentações, nisto inclui: apresentações de danças karajá, artesanatos, pinturas coporais e muitas outras coisas. Depois das apresentações a Direção da Escola convida os alunos da escola, e as comunidades para degustarem as deliciosas "Gulosemas" que são servida para os participantes.

 

A confraternização desta data tão importante para nós, todos os povos indígenas do Brasil, independentemente de cada tribo diferente, é muito importante e especial. Pois afinal somos a Raiz da terra, lutando pelo nossos direitos e deveres, lutando não pelo reconhecimento, mas sim pelo respeito de todos.


sábado, fevereiro 18

RITUAL DE PASSAGEM DAS MULHERES DA INFÂNCIA A ADOLESCÊNCIA


   A roça com alimentos próprio da cultura hoje em dia, é pouca, mas ainda sim existe. O ritual acontece no primeiro dia em que a menina tem sua primeira menstruação; Ela é fechada dentro de casa até o final do ciclo menstrual, e até todo esse tempo só é vista e cuidada pela mãe, pela avó e tias. A avó e tias ficam fazendo seus enfeites para o último dia da festa, enquanto o avô e os tios vão caçar e pescar para que tenha comida suficiente para oferecer aos convidados, e ser servida para a moça.
  A avó em casa prepara a comida, como: peixe, batatas, beiju, milho, calují  e entre outros alimentos que vai ser servida para a moça e oferecida para os convidados que vem para a festa. Os convidados são os parentes da mesma aldeia e também os que moram em outra aldeia.
  Quando a família chega, todo(a)s vão se pintar com a mesma “tinta” que a moça foi pintada e comer da mesma comida que foi à servida, e outros alimentos eles(a) dividem entre si para levar para sua casa.  
  As tias cortam o cabelo da moça e também cortam os seus, e fazem um topete. São ensinados para as novas moças, de como será sua responsabilidade, aconselhando como assumir a vida adulta, ter casa, filhos e aprender  a fazer os artesanatos da cultura Karajá favorecendo para o resgate da cultura e respeito de suas tradições. 

Autor, Mairu Hakuwi Kuady